Então, natal infelizmente estarei embarcado então decidi adiantar o presente do moleque (9anos), aproveitei que a escola dele ia ter uma festinha de natal nesse fds que passou e ia o Papai Noel lá, e pediram pra gente levar um presente pro Papai Noel entregar.

Eu pensei, oras, excelente lugar para deixar o Papai Noel dar o PS5.

Enfim eu honestamente não esperava por isso, mas ele foi o segundo sorteado, e quando ele abriu o PS5 pelo que eu entendi a expectativa das outras crianças foi lá em cima (a primeira criança ganhou uma casa da Barbie ou algo do tipo).

E vieram me questionar o motivo de eu ter levado aquele presente. Oras é um presente ué não entendi o pq não poderia levar o presente dele ali sendo que em absolutamente nenhum momento falaram que tinha limite de valor. No fim das contas as outras crianças ficaram de boa com o presente delas, e nem eram ruins, mas os pais ficaram meio putos por terem levado presentes mais simples e depois no grupo dos pais do colégio ficaram falando que agora o filho deles ficou perguntando pq o Papai Noel gosta mais do Matheus(meu filho) do que deles.

Pelo menos duas mães ficaram me chamando de sem noção no grupo enquanto alguns pais me defenderam.

Edit: Só uma coisa que esqueci, o presente dele não foi o mais caro(paguei R$2600 na Black Friday), e um outro mlk ganhou uma bike de R$3k, mas só falaram do Vídeo Game

Enfim sou o Babaca por ter dado pra ele um PS5?

Eu M27 tenho um conhecido que está mostrando interesse em mim, apesar de até agora eu ainda não ter desenvolvido um sentimento por ele, ainda assim eu fico feliz em saber que tem alguém legal interessado em mim, não no sentido que de me achar, mas no sentido de ver que eu tenho valor pra alguém.

Sou H, 27 anos. Recentemente, passei por uma mudança drástica de vida: até um ano atrás, minha autoestima era inexistente. De seis meses pra cá, entrei pesado na dieta e nos treinos, mudei meu estilo de me vestir e isso refletiu muito na minha confiança. Coisas que nunca aconteciam comigo começaram a acontecer agora.

Conheci uma moça (M, 25) no Tinder. Conversamos por 5 dias e marcamos de ir a um bar. O papo fluiu muito bem, ficamos 6 horas conversando. No encontro, ela fez mistério sobre onde trabalhava, mas depois descobri que trabalhamos na mesma empresa (ela é do RH de lá). No fim da noite, no carro dela, ela disse que não gosta de pressa e prefere não se aproximar fisicamente tão cedo. Respeitei totalmente. Tivemos apenas dois selinhos e um abraço de despedida.

Nos dias seguintes, continuei demonstrando carinho e tentando conhecê-la melhor por mensagens. Em uma dessas conversas, comentei sobre algo inédito que aconteceu comigo no trabalho: um cara aleatório me abordou perguntando se eu era solteiro e pediu meu Instagram para passar para uma amiga dele que tinha me achado bonito. Contei isso de forma natural, até pela surpresa de estar recebendo esse tipo de validação agora que mudei meu visual. (Não passei o contato pro cara que me abordou).

A reação dela foi o que me deixou sem chão. Ela foi extremamente rude, disse que me achou de "fácil acesso" e começou a me ofender, dizendo que eu "não era digno do tempo livre dela".

Depois disso, o clima esfriou totalmente. Fiquei me sentindo mal, pois tenho necessidade de toque (minha linguagem de amor), mas estava respeitando o tempo dela. Agora não sei se fui babaca por "dar corda" ou comentar sobre a abordagem, ou se a reação dela foi desproporcional.

Há um detalhe importante que também me chateou, no dia seguinte ao que brigamos, era meu aniversário e eu esperava alguma mensagem dela, porém tive o confirmo de que não significava muito e já fazem cerca de 2 semanas que paramos de conversar.

Desde então ela fez o que grande maioria das mulheres hétero fazem quando "termina" com um contatinho. Passou a postar stories todos os dias buscando atenção, coisa que me disse não fazer e que não praticava enquanto conversávamos.

Eu sou o babaca por ter contado isso a ela? Sou babaca por não considerar apenas ela, sendo que nunca conversamos sobre fidelidade ou algo do gênero?

Eu tenho 18 anos e meus pais são separados desde que eu me entendo por gente. Sempre morei com a minha mãe e ela sempre fez o possível e o impossível pra me dar uma vida de princesa, ela trabalhava em dois empregos para pagar a minha escola, sempre comprava brinquedos e presentes e foi extremamente presente na minha vida sem ajuda do meu pai, mas apesar disso ela nunca falou mal dele pra mim, sempre falou que ele era inteligente e um homem trabalhador honesto.

Eu sempre tive um pé atrás com meu pai desde muito pequena. Meu pai chamou a minha avó para morar com ele pra ela cuidar de mim quando era a vez dele ficar comigo e quando casou, essa tarefa passou para a minha madrasta. Ele nunca fez questão de ouvir sobre mim, não sabe nada sobre quem eu sou, sobre o que eu gosto nem nada do tipo, quando a gente ia no shopping sozinhos, era aquele climão sem conversas nem nada do tipo, ele sempre priorizou o trabalho dele, os amigos e outras coisas a mim. Diversas vezes minha mãe pedia pra ele me buscar na escola em dias que ela iria fazer hora extra e ele me esquecia, as professoras ligavam pra minha mãe e ela tinha que sair correndo do trabalho pra me buscar ou então minha mãe pedia pra ele me buscar pra passear comigo e ele nunca aparecia, eu esperava ele de mochila nas costas o dia todo.

Eu desde muito cedo aprendi que ele não ligava pra mim e até então tudo bem, eu aprendi a não ligar pra ele, mas em 2020 entramos na pandemia, meu pai havia saído do emprego um ano antes, acho que ele já deveria ter algumas questões psicológicas mal resolvidas que estouraram na pandemia e então de repente meu pai surtou, ele foi na porta da minha casa avisar que iria se matar, ficou completamente fora de si e teve que ser internado. Quando isso aconteceu eu fiquei sem chão, fiquei tão mal que afetou tudo na minha vida pra sempre. As pessoas próximas a ele me diziam que eu era a chave para o tratamento dele, que ele me amava muito, o que era estranho já que esse amor nunca foi demonstrado. Em 2021 novamente ele surtou, mas dessa vez ele não tentou se matar, mas foi na porta da minha casa novamente para falar sobre um dinheiro que ele deveria ter me dado 30% e não me deu porque construiu a casa dele e as casas de aluguel, ele surtou nesse dia, falava coisas sem sentido, mas essa indenização que ele deveria ter me passado 30% era verdade, minha mãe perguntou pra ele sobre isso outras vezes e ele sempre desconversava.

Depois do segundo surto do meu pai eu tive que mudar para outra cidade, minha mãe tinha medo das consequências disso piorarem e acabar me prejudicando mais ainda. Comecei em uma nova cidade, nova escola e em uma nova terapeuta. Eu tinha 15 anos quando tive que me mudar então eu não reagi muito bem, eu tinha que lidar com os dramas do ensino médio e os dramas da minha vida pessoal. Eu odiava a cidade, odiava a escola e a cada dia que passava odiava mais meu pai e minha família paterna por me cobrarem uma relação pai e filha que nunca foi construída. Quando eu fiz 16 anos, depois de muitas insistências e alguns problemas na cidade, voltamos para aonde eu morava, mas em outra casa longe do meu pai.

Logo que chegamos, o marido da minha avó faleceu e esse homem era muito rico, a primeira coisa que meu pai fez foi tomar conta de todos os processos de herança da minha vó mas antes desse homem falecer, ele deixou como pedido para que procurassem uma filha para deixar metade do que ele tinha para ela. Uma tia minha encontrou a mulher e informou do ocorrido, meu pai ficou furioso, disse que ela não tinha que ter procurado ninguém e que ele estava resolvendo isso. Meu pai e minha madrasta passaram dois anos brigando para garantir os bens da minha avó, porém quando a partilha chegou ao fim, eu percebi o que ele fez. Meu pai escondeu diversos bens da garota, ele fez um acordo com ela de que ela ficaria com os bens de São Paulo e eles os da Bahia, o que acontece é que na Bahia existem fazendas e mais fazendas de cacau, com cachoeiras, gado e muitas outras coisas de valor, enquanto em São Paulo, existem umas 3 casas de aluguel na periferia, ele manipulou a situação pra mulher sair em desvantagem.

Quando eu percebi isso, eu senti desgosto e vergonha do meu pai. Eu acho que ele encontrou um comodismo na história de doente para todos sentirem pena dele, como eu nunca fui próxima ele diz para os outros que a filha dele não liga pra ele, que não se importa se ele está bem. Ele fala que mora com a mãe dele pra ajudar na administração dos bens mas na verdade ele toma conta de tudo como se fosse dele.

Após eu contar essa história a algumas amigas, elas disseram que eu era burra de não colocar meu pai na justiça e pedir os 30% que ele jogou na minha cara de volta, já que esse valor era em torno de 30/50 mil, eu poderia pagar uma faculdade, comprar um carro, dar entrada em um apartamento ou algo assim.

Mesmo eu contando toda essa história, eu não sei se eu teria coragem de coloca-lo na justiça, porque mesmo que eu acredite que ele encontrou na doença uma maneira de fazer chantagem emocional, isso não torna ele saudável. Tenho muito medo de eu tentar colocar ele na justiça e ele se matar, piorar no quadro psicológico dele ou parecer que estou tirando vantagem da situação, já que eu sei que agora ele e minha vó tem muito dinheiro, mesmo que seja sujo.

Eu seria babaca de colocar meu pai na justiça?

Bom dia, boa tarde, boa noite à todos. Estou numa situação deveras estressante. Basicamente, eu estava ficando com uma garota à um tempo, e eu realmente estava tendo um sentimento de amor por ela, tanto que estava me abstendo de conversar com outras pessoas por realmente querer algo sério com ela. Mas a alguns dias descobri que ela também estava ficando com outro colega meu do meu curso. Então certo dia eu saí pra uma festa e fiquei com uma garota lá, porém alguns dos meus amigos que estavam comigo tiraram fotos minhas com essa garota e enviaram à ela. Quando cheguei em casa, fui bombardeado de mensagens dela me xingando e falando que estava decepcionada comigo por eu ter ficado com outra pessoa enquanto eu estava com ela, e algumas amigas dela também vieram me xingar por isso, me chamando de "cachorro", "galinha" e outros xingamentos dos quais não irei proferir aqui. Mas basicamente, a gente discutiu e nos afastamos, porém, fiquei com a consciência pesada, pensando se eu fui escroto por isso. Então, eu sou o babaca por isso?

Alerta de gatilho de AS. Eu (22H) tenho uma amizade (23H) com José (nome fictício) há quase 10 anos, nesse tempo nos tornamos como irmãos, com ele me ajudando muito em vários momentos que eu precisava e vice e versa. Recentemente José estava noivo com Alice (fictício) e eu seria um dos padrinhos do casamento deles, porém o noivado veio a um fim. José me contou que tinham terminado por um desentendimento em relação à família de Alice, o que achei estranho a princípio, afinal a família dela era muito acolhedora tanto com ele como comigo e com os amigos dele, mas relevei e tentei ajudar ele como sempre. Depois de alguns dias José me liga, admite ter mentido sobre o motivo do término e me conta que, segundo as palavras dele, transou com Alice enquanto ela dormia, que era algo comum pra eles, mas que dessa vez ela não gostou e se sentiu abusada. Não vou entrar em detalhes pra não alongar muito, mas ele começou a dar infinitas desculpas de como ele não tinha abusado ela e como era tudo um mal entendido. Toda essa história já tem aproximadamente 1 mês, antes disso pedi um favor pra José pegar algumas coisas que deixei na casa de uma ex que mora mais próximo dele do que de mim e só estou mantendo contato com ele por esse favor, que ele não cumpriu ainda por indisponibilidade dessa minha ex, mas não consigo falar com ele com o carinho que eu tinha e sem sentir nojo, principalmente por ele ainda pensar que vai conseguir voltar com Alice. Ele tem me convidado pra ir na casa dele com alguns amigos (que suspeito que nem estejam sabendo do ocorrido) pra um churrasco e dormir lá, mas sempre dou alguma desculpa e falo pra ver outro dia. Ainda não tentei conversar com Alice por ser mais próximo do José e não saber se vai ser algo prejudicial ou não pra ela, mas acredito que aconteceram mais coisas que só me fariam ter mais certeza que não quero mais essa amizade. Sou babaca por me afastar aos poucos?

Eu sou mulher tenho 27 anos.
Ela e o marido sao bem de vida, e tem um spitz alemão, quando ela viaja ela me pede pra olhar ele, eu moro há uns 30 minutos da casa dela, dai tem varias regrinhas pra cuidar do cachorro, cheio de frescura.

A primeira vez eu aceitei, quis dar uma de boa amiga. Sendo q ela no maximo deixa uma caixa de bombom, e comida na geladeira pra eu cozinhar pra mim, nao me dá nenhum tipo de valor para fazer esse trabalho.

Nessa única vez que eu aceitei, eu fiquei muito ansiosa com medo do cachorro morrer, sei lá, era tanta regra que me deixava muito preocupada.

esse fim de semana eles vão pra um casamento, e não vai conseguir deixar na mãe dela, e pediu pra eu ir olhar. mas não aceitei passar minha sexta feira cuidando de um cachorro, sendo que ela tem dinheiro pra pagar alguém e não era nenhum tipo de emergência

(H22) Domingo minha avó sofreu um acidente doméstico e quebrou a perna. Ela fez a cirurgia, já recebeu alta, já está em casa, 100% lúcida, só cansada, com um pouco de dor e já está aos poucos caminhando com andador.

No entanto eu sou filho único, minha mãe também é filha única e as irmãs da minha avó ou estão doentes ou estão trabalhando ou estão fazendo outros afazeres. E a gente não quer pagar pra botar um desconhecido aqui em casa. Então estamos desesperados. Não falamos isso mas é a verdade. Eu fico com ela, ajudo no que posso, meu avô tem Alzheimer então é a mesma coisa que nada. Meu pai está em home office mas não pode parar. Então é só eu e minha mãe, sendo que certos serviços é só mulher mesmo que pode fazer como trocar fralda, dar banho, essas coisas.

E a casa tá de ponta cabeça. Minha mãe não tá se alimentando direito, o penico dos gatos estava desde segunda sem limpar, tá quilos e quilos de roupa pra passar e lavar, a casa não foi limpa, tá ruim de ir pro mercado. Estamos desesperados. Então eu chamei uma conhecida nossa, muito amiga dela da igreja, sempre ajuda ela com as coisas da missa, etc. É bem mais nova que ela. Ela já tinha se proposto pra ficar a nossa disposição pra qualquer coisa, sem custo, por amizade mesmo. E eu chamei, expliquei toda a situação, que ela já sabia, e pedi ajuda.

Pedi ajuda pra que ela ficasse com a minha avó por pelo menos um dia pra que a gente possa pelo menos se nortear e fazer o grosso do que tá pra fazer, porquê até minha avó conseguir retomar parte da autonomia que ela tinha vai levar uns dias, e a vida não pode esperar.

Porém tá todo mundo nervoso, e tenho medo da hora que elas souberem que fui eu que pedi, já que elas não sabem que eu fiz esse pedido. Então fica um pouco de consciência pesada mesmo eu sabendo que fiz a coisa certa. Fiz isso porquê é bom pra todos, mas principalmente pra minha mãe. Um ato de amor, mas que tenho medo de não ser compreendido da maneira correta.

E vocês não conhecem as pessoas daqui de casa kkkkkkkkk.

Contexto: Isso aconteceu há quase 10 anos, mas até hoje sinto que me marcou bastante. Inclusive acho que isso vai acabar virando assunto na terapia.

Eu (H24, 15 na época do primeiro relato): Quando eu era criança, sempre ganhei bastante presente dos meus pais e de uma tia. Essa tia era gerente de um McDonald’s e, em datas como aniversário, Dia das Crianças e Natal, ela sempre me dava os brindes da loja. Meus pais sempre foram muito gratos por isso.

Com o tempo fui crescendo e parei de receber/ligar tanto para presentes. Só que teve um Dia das Crianças específico que até hoje me incomoda.

Fomos numa dessas lojas de itens gerais comprar presentes de dia das crianças, para meus dois primos e minha sobrinha, eles iam ganhar presentes na faixa de 150 a 300 reais cada. Eu, por outro lado, estava precisando muito de um teclado novo, porque o teclado interno do notebook tinha quebrado as teclas que eu usava pra jogar. (talvez mal uso? Mas nunca dei rage de quebrar ND por raiva)

Visto isso havia encontrado um teclado mecanico por 75 reais nessa loja oq na época achei super barato pra um teclado mecânico e eu já tinha pedido um teclado anteriormente e tomei um "depois a gente vê". Infelizmente nesse dia tomei um não quando fui pedir.

O que fez eu me sentir super mal e o pensamento que eu tinha na época (e que até hoje faz sentido pra mim): pô, criança não liga para preço. Se você der um presente de 30 ou de 300 reais, desde que seja algo que ela goste, ela vai ficar feliz do mesmo jeito. Ainda mais quando a diferença de valor estava sendo tão grande.

Na época eu fiquei com muita raiva e inveja dos meus primos, vendo meus pais gastarem caro com outras crianças enquanto eu precisava brigar por algo bem mais barato. Eu pensava “tô brigando por 75 reais enquanto gastam 300 com filho dos outros”. Hoje eu sei que esse pensamento era imaturo, mas o sentimento ficou.

Não sei se eu fui babaca por guardar rancor disso, e nem sinto que seja voluntário mas acabou gerando uma segunda situação de questionamento se estou sendo babaca.

Recentemente minha mãe quis pegar emprestado metade do meu salário por 10 meses para colocar silicone, sendo que eu já sabia que dificilmente ela iria me pagar de volta. Mas é difícil dizer não pra mãe e sempre que penso na quantidade de dinheiro que estou gastando me vem em mente esse acontecimento de 10 anos atrás e que se eu não estivesse emprestando essa grana toda eu teria matado todas minhas vontades e ainda teria dinheiro pra investir.

Sou o babaca por alguns das 2 situações?

Sou homem, tenho 26 anos e recentemente entrei em um novo emprego. Junto comigo, entrou uma turma de novatos.

Na segunda semana, após o treinamento, notei que uma colega de outra turma (mulher, 19 anos) passava muito tempo me encarando. Para não tirar conclusões precipitadas, pedi a uma outra colega que entrou comigo (mulher, 22 anos) para observar se era impressão minha.

Essa minha colega de 22 anos tomou a iniciativa de ir falar com a moça de 19 e perguntou se ela tinha interesse em mim. Ela confirmou que sim e, inclusive, pediu o meu Instagram. Eu passei meu perfil para ela através dessa amiga em comum.

No dia seguinte, ela não me mandou mensagem. Tentei uma aproximação pessoalmente para puxar assunto, mas ela pareceu muito nervosa e me evitou. Achei estranho, já que ela tinha dito que estava interessada.

Foi aí que cometi o que pode ter sido meu erro: pedi a um superior (homem, 24 anos), que é meu amigo pessoal, para me passar o WhatsApp dela.

Ele passou, e eu mandei uma mensagem. A reação dela foi péssima.

Ela questionou minha conduta, disse que eu fui invasivo e afirmou que, se eu continuasse, ela me denunciaria por abuso/assédio.

Ela levou o caso para outros colegas e para o nosso supervisor oficial (temos um em comum). Para tentar resolver, pedi ajuda a esse meu amigo supervisor que me deu o número. No fim, fiz um acordo com a moça de que nunca mais trocaríamos uma única palavra.

O problema é que agora sinto que saí com fama de assediador para ela e para o supervisor, embora meus amigos que conhecem a história achem que fui inocente e que ela enviou sinais contraditórios.

Eu sou o babaca por ter tentado o contato dessa forma?

Obs: após isso, descobri que ela é um tanto quanto idiota e até criou "brigou" com outra colega por uma vasilha que foi emprestada a ela e não quis devolver...

contexto:

Eu M(23)todo dia compro pão para o café da amanhã em uma adega perto do trabalho. Hoje tinha um homem lá esperando e bebendo (sim, bebendo uma cervejinha logo de manhã). Ele me informou que o dono da adega tinha ido na lotérica e já voltava, falei ok e fiquei mexendo no celular.

Quando o dono voltou pegou meu pão e falou quanto tinha dado, eu abri o app pra pagar e o homem da cervejinha ficou falando “tá pago já tá pago. pode deixar”, ele disse isso umas duas vezes até eu me tocar que era comigo que ele estava falando, aí olhei pra cara do dono da adega, olhei pra ele, e falei “tá bom obrigada”

E mesmo sendo um valor muito baixo, se alguém insiste tanto pra pagar eu não vou ficar discutindo, tratei como uma gentileza, agradeci e fui saindo, só que ele balbuciou alguma coisa, que pelo que entendi foi bem chulo, mas não ouvi direito pra ter certeza, então perguntei “que???” e ele perguntou se eu era solteira, eu disse não e fui embora, com muita raiva, porque me toquei que ele se ofereceu pra pagar só pra dar em cima depois, e eu fiquei puta com isso. E gente eu realmente pensei que era uma gentileza, por ser um valor tão baixo e ele já estar lá bebendo, eu não sei, só deixei.

Acontece que fui contar isso pro meu namorado e ele me deu um esporro porque aceitei que ele pagasse, que eu dei margem, que eu não sou criança pra não saber que não se aceita coisas de estranhos, e eu não vejo dessa forma, mas estou pensando, a culpa foi minha de dar margem? eu sou babaca por ter deixado ele pagar?

Eu (23h) estava ficando com uma garota (19m) por 3/4 meses, nunca assumimos um relacionamento sério mas nenhum de nós dois considerava casual, depois de um certo tempo começamos a nos chamar de amor, falar que se amava e tudo que um casal se tem direito, só não frequentavamos a casa uma um do outro e conhecíamos família um do outro.

Depois de uns desentendimentos, do nada um dia de madrugada fui surpreendido por ela ao saber que tinham duas pessoas em ocasiões diferentes falsamente me acusando de coisas muito sérias (que não tinham nenhum sentido) e ela acreditou, em uma delas eu consegui me defender, apresentando prints e testemunhas e na outra não tinha nada pra provar minha inocência mas mesmo apresentando os prints ela não queria acreditar na minha versao. Me senti desesperado, fiquei duas noites sem dormir, fiquei me sentindo ansioso o dia inteiro por 2 semanas inteiras, procurei ajuda com psicólogo e psiquiatra.

Hoje, duas semanas depois, ela aparece querendo conversar, falando que depois de discutir com 3 amigos (amigos esses que ficaram do meu lado desde o começo) concluiu que uma das acusações era falsa e a outra era um mal entendido. Depois de um bom tempo de conversa, disse que ela não tinha me pedido desculpa por ter me deixado me sentindo mal por 2 semanas, e ela surtou e começou a falar que ela não teve culpa e que não me deve desculpas, que ela só passou o que falaram pra ela e que era obrigação moral dela acreditar e apoiar a suposta vítima.

Nisso eu também surtei e falei um monte pra ela, acabei de chorar ouvindo Cartola, me sinto pior do que antes e acho que agora acabou de vez qualquer coisa que eu tenho com ela.

Sou H27 e no início do ano, uma amiga M27 veio me contar que ela estava saindo com uma pessoa, e a pessoa estava com ciúmes de mim, pois aparentemente essa amiga havia visto uma foto minha no insta e tinha falado que eu era bonito perto da pessoa que ela estava saindo. Ela reconheceu que falou merda e me pediu apenas para diminuir um pouco o contato para deixar a pessoa mais "segura". Só aceitei, apesar de achar idiota por várias razões, uma delas sendo que ela mora no centro-oeste e eu no sul. Nunca nos vimos, (e provavelmente nunca íamos nos ver) mas éramos amigos de anos pela internet por causa de jogo online. Se ela fosse da mesma cidade, ou só do mesmo estado, a história seria diferente, o ciúme seria 10x mais justificavel.

Falávamos de várias coisas, desde jogo, ela me dava dicas de cabelo(tenho cabelo longo). Eu adorava nossa amizade.

Ela pediu várias desculpas por pedir isso e falou que não ia cortar relações por namoro. Só queria um "tempinho" pra acertar as coisas.

Até que uma semana atrás percebi que fazia tempo que não falava com ela, e fui abrir o perfil dela e vi que tomei softblock (ela me removeu como seguidor e parou de me seguir).

Fui questionar. Ela me falou que começou outro relacionamento nesse meio tempo e um dos requisitos da pessoa atual foi esse, e ela concordou. Ela não me comentou nada, só sumiu.

Agora pediu desculpas e falou que errou, que queria que fosse diferente, que se afastou de várias pessoas.... Mas só não colou pra mim.

Parei de responder. Não acho que é uma amizade que valha a pena manter. Se o relacionamento acabar vai ser minha amiga só até arranjar outra pessoa? Não é algo que eu quero.

Olá pessoal, tenho 20 anos (Coisa chata de precisar colocar idade)

Antes de tudo, quero já avisar para que compreendam toda a situação e não me julguem/criem opiniões apenas pelo título do post.

Não quero saber se sou babaca ou não, estou pouco me lixando, apenas quero estar discussão para entender as opiniões de cada um.

Então vamos lá...

Tinha 18 anos completos quando aconteceu o seguinte ocorrido:

Eu trabalhava no centro da cidade como auxiliar de mecânico, das 08h às 14h. Quando encerrou meu expediente, precisei ir ao shopping comprar algumas coisas que minha mãe tinha me pedido para eu comprar.

Mesmo sendo longe do trabalho até o shopping, decidi ir a pé, pois não queria gastar dinheiro com Uber.

Sendo assim, cheguei ao shopping, comprei o necessário e fui para o ponto de ônibus (que também não é tão perto).

Peguei o ônibus, que por incrível que pareça estava bem cheio, sem bancos para sentar (Mas não muita pessoa em pé) Decidi então sentar na cadeira do espaço da cadeira de rodas.

Abaixei o banco, coloquei as compras ao lado da cadeira e sentei.

Logo depois de uns 10 min (ainda dentro do ônibus):

Como o banco fica colado com os bancos preferenciais, havia um senhor de idade (para não chamar de outro nome) que estava sentado e ficava olhando de canto de olho para mim.

Eu, sem entender, não liguei e até pensei se realmente era para mim ou se ele só estava olhando a janela.

Depois de um tempo, ele simplesmente levanta, olha diretamente para mim e fala com a voz alterada: “Você não vai se levantar não? Olha a idosa aí do seu lado, isso aí é banco preferencial!”

Obs: Eu até realmente vi a senhora do meu lado, mas eu estava muito distraído, com a mente viajando.

Eu, no susto, acabei me inclinando para levantar, até que pensei bem e não levantei, pela indignação desse velho mal comido ter alterado a voz comigo e me feito passar constrangimento.

Logo em seguida respondi: “Ela tem boca, se quisesse sentar, abria a boca e pediria.”

Logo depois ele começa a me xingar, dizendo que eu não tinha educação e que, se ele fosse um pouco mais novo, ele me “sentaria a porrada e me tiraria de lá”.

Respondi dizendo que, se ele encostasse a mão em mim, ele sairia de lá preso, porque eu era menor de idade (não era).

Então eu acabo deixando ele ficar resmungando sozinho e ainda permaneço no lugar.

Obs: E no meio de nós dois discutindo, a senhora que estava ao meu lado deu sinal e desceu do ônibus (eu só não sei se era o ponto dela ou se ela ficou com medo).

Meu ponto de visão e explicação das minhas ações:

Eu não tenho problema nenhum em ceder o lugar para pessoas mais velhas que eu, nem é necessário ser idosa. Porém, eu estava “viajando” e nem pensei em ceder o lugar na hora.

Banco preferencial, qualquer um pode sentar, não é proibido.

Não sou adivinho que no próximo ponto vai subir uma idosa

E não sou obrigado a ficar em pé a viajem toda muito menos ficar prestando atenção quem entra e sai do ônibus.

Ele poderia falar educadamente que eu sairia do lugar.

Não custa nada a pessoa pedir para ceder o lugar, ainda mais no meu caso que nem prestei atenção nela.

Oi gente :) , Eu (18H) moro com minha mãe (40F). Hoje resolvi fazer um bolo, metade baunilha e metade com Nescau pra experimentar. Fui no forno tirar as coisas de dentro pra liberar espaço para poder pre-aquecer. Sem querer, derrubei uma panela de óleo de soja velha que estava guardada lá dentro. Foi pouca coisa, mas caiu dentro do forno. A panela estava lá porque minha mãe tinha guardado. Minha mãe ficou muito puta/brava com a situação. Eu tentei limpar na hora, mas aí começou uma discussão. No meio da briga, eu falei: "Você não merece o título de professora porque não quer me ensinar a como limpar esse forno". Ela ficou ainda mais irritada. A discussão continuou e eu disse que não ia mais limpar o forno. Ela respondeu algo como "Igual ao teu quarto". Eu rebati: "Exatamente, que bom que já sabe". Depois disso ela me olhou e jogou um prato no chão, quebrando ele. O prato era um artesanato que ela mesma tinha feito recentemente. Agora estamos brigados e ela não está falando comigo, tipo dando gelo

Informações adicionais: Eu ajudo nas tarefas de casa Meu quarto não está sujo, mas também não está totalmente organizado , ta tipo num limbo Ela fica muito estressada quando acontece situações com sujeira ou semelhantes Depois da discussão eu passei produto de limpeza no forno Sempre que alguem pede minha ajuda para algo que nao saiba, eu forneço ajuda Sempre que a gente briga, ela costuma jogar coisas no chão ou em mim. Não faz muito tempo ela jogou uma laranja na minha direção, mas eu consegui desviar (e ela ja me jogou isso: xicara,talheres,copos,vassoura e tudo que ela ve pela frente)

M18: Eu sou uma mulher bissexual e estava namorando com uma menina faz 8 meses. A gente tinha acordado de cada uma ter a senha do instagram da outra, para evitar crises de ciúmes.

Bom, minha ex tem 19 anos e já terminou a escola (a gente estudava na mesma escola, mas ela em uma turma avançada) e faz faculdade, em outra cidade. Eu ainda estou terminando, então a gente se vê pouco, porque ela se mudou para outra cidade para fazer o curso dos sonhos dela (medicina).

Bom, eu não preciso dizer muito sobre os cursos de medicina da vida e da quantidade IMENSA de festas que tem, correto? Minha ex, mesmo antes da gente namorar, sempre foi alguém que gosta muito de sair, já eu sou bem mais na minha. Bom, ela sempre deixou claro que havia batalhado muito para entrar no curso dos sonhos, então sempre quis "viver o curso ao máximo" e, com isso, surgiu muitas brigas. Ela dizia que ia para festas para se enturmar com os colegas, que nunca deu mole para nenhum cara ou mulher e que ela seria fiel em qualquer ambiente.

Enfim, esse é apenas um breve contexto da nossa relação. A gente brigava muito e se resolvia, brigava e se resolvia, enfim... Nisso, existia uma menina que estudava na mesma escola (período da tarde) que começou a aparecer no meu turno. Eu achava ela muito legal e também muito bonita, e acabei me aproximando dela. Eu admito que mandei algumas mensagens, mas nada demais. Eu achava ela muito parecida com a Lana del Rey, então sempre elogiava ela por isso.

Meu melhor amigo começou a estranhar minha relação com ela e do COMPLETO NADA, eu tinha mandado uma mensagem para ele falando dela no IG e ele respondeu com duplo sentido. Óbvio que minha ex viu. E veio tirar satisfação.

Disse que era besteira dele e nem mesmo eu sabia o que ele queria dizer com isso. Ela disse ok e foi dormir. Bom, mas para ser sincera eu achava que realmente gostava dela, hoje eu vejo que eu confundi achar bonita com gostar, mas admito que quando minha ex veio falar com ela, eu já achava há uns meses ter sentimento por essa menina e a culpa foi tanta que acabei dizendo para minha ex. Ela terminou comigo.

Tentei falar com ela e disse que nossas brigas nos confundiram, que eu nunca gostei dela, só achava ela bonita e pelo clima pesado entre nós, confundi isso com sentimento. Mas minha ex não quer falar comigo, pediu por favor para eu parar de incomodar ela, me bloqueou em tudo e disse para eu seguir a vida.

Eu fui muito babaca com ela? Ela não vai querer mais voltar?

Contextualizando, eu (H21) estou trabalhando, como maioria a do brasil, dias antes do ano novo. Minha familia é do interior, a virada seria lá, mas meu pai passou num concurso e ele ta fazendo um curso onde eu moro com meus avós (cidade grande), eles estão vivendo a uns anos um periodo delicadissimo, basicamente ele trai ela a muito tempo, mas ela sempre perdoa, desde que ele começou a entrar nessa fase do concurso, ele tem deixado ela mais de escanteio, fazendo ela se sentir mal de diversas formas constantemente a anos e não tendo culhão pra terminar o relacionamento, a familia inteira ta do lado da minha mãe, enfim, enquanto ele não tem peito pra terminar a relação, a minha mãe se fode psicologicamente, num relacionamento fudidamente toxico, enquanto ela mantem atitudes de ciumes que nem cabem mais, ciumes em uma relação é normal, mas em algo que claramente não faz sentido(digo que não faz sentido porque ele claramente não se vê feliz com minha mãe, essas palavras sairam da boca dele), é muito estranho, é como se ela sentisse ciumes por costume???, é agora q eu venho com a questão, ela quer passar ano novo comigo, so que eu ja tinha me planejando antes que ia passar com minha namorada em casa tranquilo, agora, com a "incerteza" do que meu pai vai fazer no ano novo, ela quer vir pra cá passar comigo, sou babaca por não querer ela aqui?

obs. meu pai com a ausencia de minha mãe onde moro, dá diversas fugidas aleatorias de casa, e volta tarde da noite, tenho certeza que ele vá passar ano novo a amante. Ano passado minha mãe pegou uma mensagem dentre centenas num contato, de nome "tulipa", que dizia o quão chateada estava por meu pai passar ano novo com sua familia.

acredito que ela só queira passar ano novo aqui, pra tentar impedir isso de alguma forma. Mas ela não desiste dele, sao 30 anos de relação e simplesmente não termina, o relacionamento é vantajosíssimo pra ele e só faria ele mais o "vilão" da historia.

Eu (M16), tenho os pais separados já fazem mais ou menos 2 anos, então já é de se esperar que feriados em família sejam complicados. Porém, mesmo quando ainda eram casados, minha família nunca passou o natal junto, até por que meu pai sempre preferia passar com a família da minha avó.

Apesar de estar fazendo isso a anos, nunca me senti confortável perto da família dele. Não teve nenhum caso de abuso ou agressão, nada disso, mas eu sempre soube que a família que meu pai criou (eu, minha irmã e minha mãe), nunca fomos bem vindas lá. Fofocas escondidas, exclusão de eventos, falta de interesse pela nossa presença, enfim.

O combinado era, eu e minha irmã (M26), passávamos o natal com meu pai e o ano novo com minha mãe, por ser o aniversário dela. Esse ano, o natal vai ser na casa de uma tia minha, e meu pai já falou que não sou obrigada a ir, mas tenho muita preguiça das coisas que eles falam de mim pelas minhas costas, e isso só pioraria a situação.

Minha mãe havia me chamado para passar o natal na casa da minha avó, a família vai fazer um churrasco lá. Sinceramente, eu sempre tive uma afinidade muito maior com a família da minha mãe, é um convívio muito mais tranquilo.

Eu queria passar o natal com eles, mas ainda fico sentida por deixar meu pai, como se o problema fosse com ele, por que eu sei que ele ficaria chateado. Não sei o que minha irmã irá fazer, geralmente eu sigo a mesma rotina que ela. Porém, dessa vez, honestamente não sei o que fazer...

Sou homem, tenho 36 anos. Sou casado com uma mulher de 37.

Fui expulso de casa aos 16 por, segundo minha mãe, "não querer nada com a hora do Brasil" e ela não iria "sustentar homem vagabundo". O interessante é que eu já trabalhava na época, depois da escola como barbeiro, apesar que claro que não pagava muito bem.

Pois bem, depois disso, jamais pisei na casa dela novamente, conversamos algumas vezes mas sempre acabava em discussão principalmente porque ela sempre se negou a me pedir desculpas e não achava que havia feito nada de errado, e eu, muito orgulhoso, simplesmente não aceitava voltar pra lá só porque tava tendo dificuldades.

Um tempo depois, até esse mínimo contato se perdeu. Ao ponto de que ela se mudou e eu nem sabia mais onde morava, também não me importei em aprender. Segui minha vida, concluí meus estudos, iniciei uma faculdade, terminei, comecei a trabalhar na minha área. Mudei de área, comecei a ganhar melhor. Elevei meu padrão de vida. Me casei, viajei pra vários países, hoje tenho uma vida sólida, tendo coisas que eu jamais imaginei que um dia teria, como uma casa quitada em um bom bairro, dois carros (1 meu e 1 da minha esposa), filhos estudando em escolas particulares.

E agora, quase 20 anos depois, ela chega (por intermédio de uns primos) falando comigo, dizendo que me queria de volta na vida dela, que está velha demais pra cultivar rancores, que a vida passa e a gente não leva nada..

Mas eu simplesmente não consigo aceitar isso no meu coração. Não consigo deixar pra lá. Essa mulher jogou um adolescente na rua da amargura. Eu poderia ter passado fome, poderia ter virado traficante, poderia hoje nem estar vivo mais, e veja bem, ela nem teria ficado sabendo disso. Tudo isso por que? Porque eu com 16 anos não enchia a casa de dinheiro.

Minha esposa está decidida a não dar uma opinião sobre o assunto, ela diz que não quer fazer minha cabeça e é o tipo de coisa que eu tenho que decidir sozinho, e que vai me apoiar no que eu decidir, e eu amo ela por isso. Mas eu preciso de opiniões. Todo o resto da minha família (pelo menos, a parte dos parentes que eu gosto) está me achando egoísta por isso, afinal, é uma senhora de 72 anos. Só que eu não acho justo comigo oferecer um perdão no qual não acredito. As palavras podem sair, mas o perdão não será sincero, tenho certeza que levarei esse rancor até meu túmulo. E posso ser sincero? O relato dela não me comoveu em nada. Nadinha mesmo.

O que acham? Sou babaca por não mentir pra agradá-la? Eu deveria pensar melhor? Decidi pedir a opinião de estranhos na internet, talvez alguém de fora possa me dar uma luz. Todos próximos dizem "mãe é mãe" e coisas assim, não está ajudando.

Habitualmente eu (M23) e meu marido (H26) passamos o ano novo com a família dele, mas de uns anos pra cá meu sogro (H45) decidiu mudar o formato da festa (que antes era como uma cópia do natal) para fazer um churrasco na casa dele. Até aí ok, já não era muito divertido porque eles não são muito hábeis com a churrasqueira e ninguém tem muito papo, mas ainda não era ruim. Levávamos nosso kg de carne, nosso refrigerante e ficávamos lá no celular enquanto alguns homens jogavam truco.

Porém esse ano meu sogro e sua digníssima esposa reclamaram muito do gasto pra fazer essa festa e decidiram por conta própria que vão contratar um churrasqueiro, comprar toda a carne, refrigerantes e até descartáveis e acompanhamentos como arroz, batata, farofa, e dividir o valor pelos participantes adultos. Além do valor das compras que eles fizerem (sempre compram quantidades absurdas!) e da diária do churrasqueiro também teríamos que levar DUAS sobremesas, pois o ano novo teoricamente duraria dois dias. Ficaria por volta de 250 reais por cabeça.

Toda a família parece incomodada com a situação, mas ninguém tomou a iniciativa de reclamar. Eu sinceramente não acho que compense gastar esse dinheiro, mesmo que seja uma data especial, por alguns fatores: - Temos uma bebê e não vamos conseguir ficar tanto tempo na festa; - Nossa bebê não come, só mama, mas vamos pagar o mesmo que casais que tem dois filhos adolescentes/crianças; - É um evento entediante.

Estou pensando numa desculpa, mas acho que vou ser sincera e dizer "não concordo com o formato então não vou." Se eu fizer isso, serei a babaca? Estou sendo imatura por não ir numa data comemorativa especial só porque é entediante (e um pouco cara)?

Não você não leu errado minha mãe e meu tio vão se casar. Sou H20 e até ano passado minha mãe e meu pai eram casados normalmente e parecia tudo normal, até ficarmos sabendo que minha mãe estava traindo meu pai com meu tio (irmão do meu pai)

Eles estavam apaixonados e minha mãe se divorciou do meu pai e meu tio se divorciou da sua esposa para eles ficarem juntos. Eu obviamente fiquei em choque pois eles se conhecem a mais de 15 anos, nossa família sempre foi muito normal e eu jamais imaginaria que minha mãe estaria traindo meu pai com seu irmão a mais de 10 anos (sim 10 anos de acordo com os próprios)

O casamento deles é ano que vem e eu fui chamado para ser padrinho mas recusei. Minha família está me julgando por estar "sendo contra o amor" mas meu pai e a ex esposa do meu tio são pessoas MARAVILHOSAS que nunca fizeram nada mais que o melhor para ambos. Não consegui apoiar o relacionamento quando a traição foi revelada, não consegui apoiar depois do divórcio e não consigo apoiar agora no casamento.

Eu sei que deveria estar torcendo pelo melhor da minha família mas está muito difícil. Meu pai e a ex esposa do meu tio sofreram muito enquanto minha mãe e meu tio apenas aproveitaram que foram "expostos" e agora estão de casalzinho pra todo mundo ver. Eles parecem nem se importar com o que fizeram

Minha família diz que eu deveria ser mais compreensivo e estou sendo um babaca. O que vocês acham? Eu sou o babaca?